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Small brochure (A5 opened / A6 folded). With a small investiment, we could create this material with some news and new products. We are having good results with this kind of advertisement.sábado, 31 de julho de 2010
Minifolder Barbante
Folder de dimensões reduzidas (A5 aberto / A6 fechado). Uma solução com bom custo benefício para divulgar as novidades do cliente. Novidades tentadoras diga-se de passagem.
sábado, 24 de julho de 2010
Arte e Arquitetura. O empirismo no processo de criação.
Ao longo do meu percurso como estudante e profissional, percebi empiricamente o quanto a psicologia está presente em vários níveis do processo de trabalho.
• Criamos com a intenção de comunicar e expressar (trabalhando a percepção, inteligência, processos cognitivos, raciocínio, etc.);
• Criamos com a intenção de emocionar (vivências, emoções, desejos, medos, etc);
• Lidamos com expectativas (dos clientes, patrões, do público, de nós mesmos)
Quando procura o arquiteto, o cliente traz consigo uma série de expectativas: proteção, conforto, amparo, status, etc. O cliente pode ter necessidades de ordem prática (um cômodo escritório) ou pessoal (casinha de madeira com chão de cimento queimado, como nos tempos felizes da infância). O projeto do escritório pode ser excitante com cores quentes ou relaxante, em tons pastéis, cores frias. Podemos estimular a criatividade com uma mesa voltada para a janela, ou a concentração, com a mesa voltada para a parede. Talvez nossa noção de psicologia não vá muito alem da tal teoria das cores.
Podemos negar ao cliente suas necessidades? Aquele que pede uma casinha de madeira, pedras ao redor da janela e uma aconchegante lareira (ver arquétipos) seria feliz em uma residência à la Mies Van der Rohe? Na minha ignorância psicológica eu me arrisco a dizer que, este cliente com sua condição não satisfeita, pode na melhor das hipóteses se tornar infeliz, recalcado. Em um caso mais grave, desenvolver um quadro depressivo com tendências suicidas.
Além do óbvio impacto da arquitetura na saúde física, por condições de higiene, umidade, etc, pouco se fala sobre o impacto psicológico na saúde do usuário. A relação entre uma moradia indigna e a marginalidade, a sanidade mental.
- No quadro do programa de TV Caldeirão do Huck: Lar Doce Lar, a mudança de uma casa degradada para uma casa digna visivelmente causa impacto na auto-estima do beneficiado. Lembro-me de um desses contemplados dizendo que antes tinha vergonha de trazer visitas à sua casa. O Fato mostra o impacto da arquitetura na socialização das pessoas. Outro exemplo relevante é de uma visita minha à baixada fluminense: todas as casas ali eram mal acabadas com lajotas aparentes sem acabamento. Certo morador em melhores condições havia embolsado e pintado sua casa e sofria hostilidade e pichações por outros moradores que se sentiam por ele inferiorizados.
O profissional pode deixar o cliente satisfeito e se fazer insatisfeito. Projetar uma casa que não lhe renderia um bom portifólio, nem permitiria criar um novo paradigma, trazendo sucesso, fama e status. É o nosso Ego comandando nossas ações, nos cegando frente às expectativas do cliente. Será que o cliente precisa de terapia? Para então não pedir nada considerado brega e aceitar um lindo projeto arrojado. Assim poderíamos ter milhões de pessoas morando em lindas réplicas do Guggenhein de Bilbao? Ou senão, a arquitetura pode se tornar uma arte-terapia? O cliente pode ter seus desejos e anseios satisfeitos, apaziguando sua neurose, o presídio que ressocializa, a residência que acolhe, conforta, relaxa. Desta forma a arquitetura poderia ser vista como um remédio ou um veneno para o usuário.
Toda essa discussão envolve questões emblemáticas da teoria da arte e arquitetura como: Qual o objetivo pretendido? Quem deve ser satisfeito: O cliente? O contratante? O usuário?
Seria bom para nosso trabalho entendêssemos melhor esse papo de ego, arquétipos, psicologia das cores (e formas), Gestalt, percepção, etc. O artista luta por toda sua vida para dominar o próprio processo de trabalho e talvez a psicologia traga luz a esta busca. A arquitetura foi usada para ilustrar essas ideias que podem ser transpostas para o design ou para a arte de forma geral.
• Criamos com a intenção de comunicar e expressar (trabalhando a percepção, inteligência, processos cognitivos, raciocínio, etc.);
• Criamos com a intenção de emocionar (vivências, emoções, desejos, medos, etc);
• Lidamos com expectativas (dos clientes, patrões, do público, de nós mesmos)
Quando procura o arquiteto, o cliente traz consigo uma série de expectativas: proteção, conforto, amparo, status, etc. O cliente pode ter necessidades de ordem prática (um cômodo escritório) ou pessoal (casinha de madeira com chão de cimento queimado, como nos tempos felizes da infância). O projeto do escritório pode ser excitante com cores quentes ou relaxante, em tons pastéis, cores frias. Podemos estimular a criatividade com uma mesa voltada para a janela, ou a concentração, com a mesa voltada para a parede. Talvez nossa noção de psicologia não vá muito alem da tal teoria das cores.
Podemos negar ao cliente suas necessidades? Aquele que pede uma casinha de madeira, pedras ao redor da janela e uma aconchegante lareira (ver arquétipos) seria feliz em uma residência à la Mies Van der Rohe? Na minha ignorância psicológica eu me arrisco a dizer que, este cliente com sua condição não satisfeita, pode na melhor das hipóteses se tornar infeliz, recalcado. Em um caso mais grave, desenvolver um quadro depressivo com tendências suicidas.
Além do óbvio impacto da arquitetura na saúde física, por condições de higiene, umidade, etc, pouco se fala sobre o impacto psicológico na saúde do usuário. A relação entre uma moradia indigna e a marginalidade, a sanidade mental.
- No quadro do programa de TV Caldeirão do Huck: Lar Doce Lar, a mudança de uma casa degradada para uma casa digna visivelmente causa impacto na auto-estima do beneficiado. Lembro-me de um desses contemplados dizendo que antes tinha vergonha de trazer visitas à sua casa. O Fato mostra o impacto da arquitetura na socialização das pessoas. Outro exemplo relevante é de uma visita minha à baixada fluminense: todas as casas ali eram mal acabadas com lajotas aparentes sem acabamento. Certo morador em melhores condições havia embolsado e pintado sua casa e sofria hostilidade e pichações por outros moradores que se sentiam por ele inferiorizados.
O profissional pode deixar o cliente satisfeito e se fazer insatisfeito. Projetar uma casa que não lhe renderia um bom portifólio, nem permitiria criar um novo paradigma, trazendo sucesso, fama e status. É o nosso Ego comandando nossas ações, nos cegando frente às expectativas do cliente. Será que o cliente precisa de terapia? Para então não pedir nada considerado brega e aceitar um lindo projeto arrojado. Assim poderíamos ter milhões de pessoas morando em lindas réplicas do Guggenhein de Bilbao? Ou senão, a arquitetura pode se tornar uma arte-terapia? O cliente pode ter seus desejos e anseios satisfeitos, apaziguando sua neurose, o presídio que ressocializa, a residência que acolhe, conforta, relaxa. Desta forma a arquitetura poderia ser vista como um remédio ou um veneno para o usuário.
Toda essa discussão envolve questões emblemáticas da teoria da arte e arquitetura como: Qual o objetivo pretendido? Quem deve ser satisfeito: O cliente? O contratante? O usuário?
Seria bom para nosso trabalho entendêssemos melhor esse papo de ego, arquétipos, psicologia das cores (e formas), Gestalt, percepção, etc. O artista luta por toda sua vida para dominar o próprio processo de trabalho e talvez a psicologia traga luz a esta busca. A arquitetura foi usada para ilustrar essas ideias que podem ser transpostas para o design ou para a arte de forma geral.
Enxergo uma forte conexão entre arte e psicologia. O atual modelo de educação não inclui sistematicamente a psicologia no estudo do design, a não ser por alguns conceitos isolados en passant. Cabe a cada profissional refletir sobre uma possível forma de expandir fronteiras de seu conhecimento, usar a psicologia para aprimorar a qualidade de seus projetos e fazer uma maior contribuição social.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Amalfi Restaurant - New Jersey
Colorido e com referência às cores da bandeira da Itália foram algumas das exigências deste cliente que aprovou o resultado. Um menu estilo varejo, com muita informação como é comum nesse tipo de restaurante. O desafio é equilibrar tamanho de fontes e imagens, evitando que a grande quantidade de informações pese no layout.
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Colorful and with Italy flag's colors. Those were some of the customer's desires. In the end, he liked the way it looks. This menu has a lot of information, but i think we could have a balance between font size and pictures.
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