O impulso de comprar é fonte de um prazer semelhante ao da dependência química, agindo no organismo como uma espécie de droga leve. Quando o produto desejado é adquirido, uma sensação imediata de satisfação toma conta do indivíduo. Porém, rapidamente esse sentimento dá lugar à angústia, pois o objeto tem um papel simbólico que se esgota logo após a compra. Muitas vezes essa compulsão sinaliza desconfortos existenciais profundos que envolvem dificuldades de relacionamento. Apesar de o distúrbio afetar ambos os sexos, são as mulheres que costumam buscar ajuda médica especializada.
Segundo especialistas, alguns testes perceptivos, principalmente os que monitoram o movimento ocular, estão derrubando mitos da publicidade. Pesquisas mostram que o consumidor gasta, em média, dois segundos em cada anúncio de uma revista, menos que um décimo dos 30 segundos que os publicitários acreditam ser necessários para a compreensão efetiva da mensagem. A idéia de que símbolos sexuais atraem consumidores, muito difundida no meio publicitário, também parece estar caindo por terra. Para os especialistas em consumo, uma mulher bonita pode atrair toda a atenção para ela, ofuscando o produto que divulga. Fonte: Mente e cérebro
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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